O funk é um movimento que vem juntando as classes socias do país, que inicialmente começou entre as classes mais pobres, mais que hoje atrai a classe alta também, é um estilo musical que traz denúncias, evidenciando os diversos problemas da sociedade. Nas letras das músicas temos também as que possuem duplos sentidos, que muitas vezes criticam certas atitudes tomadas pelas pessoas das classes mais ricas.
Antigamente era bastante marginalizado, mas essa realidade mudou. O funk não é um estilo musical que só fala de sexo, drogas e violência. Na verdade pode ser visto como uma "arma" basta saber usá-la para o bem. Temos que levar em conta que o funk ajuda na integração de diferentes classes socias, e aborda a realidade da sociedade atual com músicas dançantes e com duplo sentido.
Os bailes funk mais badalados são os do Rio de Janeiro, por ter sido lá o primeiro lugar a trazer o funk para o Brasil. Apesar de ser mais divulgado no Rio de Janeiro, ele já ganhou fama em quase todo território nacional, mostrando assim a importância que ele tem em aproximar as pessoas de classes diferentes.
Com essa sua extensão por todo Brasil, se tornou um dos ritmos mais tocados nas festas. Muitas vezes é importante divulgarmos o funk, pois alem de ser um ritmo muito agradável e empolgante expressa através da maioria das suas letras verdades sobre os problemas encontrados no nosso cotidiano e evidencia os preconceitos presentes na sociedade.
O funk deixa de ser tratado pela polícia para ser tratado pela cultura. Essa é uma grande justiça que a assembleia faz com o Rio de Janeiro, declarou Marcelo Freixo. Não tem porque calar o funk porque é som de preto e favelado que quando toca ninguém fica parado.
O projeto de lei aprovado assegura a realização de manifestações próprias relacionadas ao funk. De acordo com a norma, os assuntos relativos ao estilo musical devem ser prioritariamente da competência de secretarias ou outros órgãos ligados à cultura. O texto também proíbe qualquer tipo de discriminação e preconceito contra o funk.
A proibição inibia e jogava o funk para a marginalidade, para dentro da favela. O funk é da favela, mas ele também canta para o asfalto. A partir de hoje, a favela vai voltar a cantar para o asfalto, avaliou o DJ Malboro.
Para Rômulo Costa, a aprovação dos projetos é somente o primeiro passo. Segundo ele, ainda há muito trabalho pela frente. "Agora temos que criar mecanismos para que a gente possa realizar os bailes. Antes a gente tinha que pedir autorização à polícia e agora nós temos que comunicar para haver o baile, declarou.
O funk teve origem na década de 1970, nos Estados Unidos, trazendo no seu contexto uma mistura de ritmos que faziam sucesso na época. A forma inicial do funk estabeleceu um padrão para os músicos posteriores, uma música com ritmo mais lento, sexy e solto, orientado para frases musicais repetidas e principalmente dançantes. No início o funk era como uma extensão de ritmos como o blues, o soul e o R&B, mas posteriormente se tornou-se um destes estilos musicais por adotar uma postura mais psicodélica. No começo da década de 80 o funk perdeu sua popularidade, pelo fato das bandas terem se tornados mais comerciais e o som mais eletrônico que acústico-instrumental. Nesta época surgiram ramificações do estilo funk com tendências do hip hop e break como o Miami Bass e Freestyle.
No Brasil, o estilo musical denominado funk foi originado nos morros cariocas, derivado do estilo Miami Bass devido a sua batida rápida e aos vocais graves acrescidos de uma letra mais erotizada. Também no Rio de Janeiro, na década de 1980, tiveram início os bailes funk, nesta época o funk trazia um estilo mais humorístico e menos politizado. No início da década de 1990, o estilo menos politizado, deu lugar a letras que vulgarmente remetiam a idéia do funk ao apelo erótico.
Essa erotização se deve a divulgação por parte dos MC’s (duplas e grupos), que tiveram grande aceitação popular. As letras de funk trazem no seu contexto um forte apelo ao sexo, à traição e a poligamia, assuntos estes que geram grande interesse por parte dos jovens.
ARRAZAAAAAAAAAAAAAAAA! hahahahah!
ResponderExcluirÉ nóix,HUAHUEHUAHUEA;
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